Negro não quer mais correr
Negro não quer mais sofrer feitor
Ô-ô-ô , Ô-ô-ô , Ô-ô-ô Ô
negro nasceu na senzala
Ficou doente sem amor
Ô-ô-ô , Ô-ô-ô , Ô-ô-ô Ô
Ele veio do cativeiro
Na chibata do feitor
O suor que se escorreria
É sangue do trabalhador
Ô-ô-ô , Ô-ô-ô , Ô-ô-ô Ô
Ai meu Deus o que eu faço
A imagem não se apagou
Até hoje nessa vida
A escravidão não se acabou
Ô-ô-ô , Ô-ô-ô , Ô-ô-ô Ô