Quando eu venho de Iluanda eu,
Não venho só
Quando eu venho de Iluanda eu, Não venho só,
Quando eu venho de Iluanda eu, Não venho só
Trago meu corpo cansado, Coração amargurado, saudade, fazem dó
Quando eu venho de Iluanda eu,
Não venho só
Quando eu venho de Iluanda eu, Não venho só
Eu fui preso a traição, trazido na covardia,
e se fosse luta honesta,
De lá ninguém me trazia,
Na pele eu troce a noite, na boca brilha o ar,
Trago a força e a magia presente dos orixás
Quando eu venho de Iluanda eu, Não venho só
Quando eu venho de Iluanda eu, Não venho só
Eu trago ardendo nas costas,
O peso desta maldade,
Trago ecoando no peito, o grito de liberdade,
É grito de raça nobre, grito de raça guerreira,
É grito da raça negra, é grito de capoeira.
Quando eu venho de Iluanda eu,Não venho só
Quando eu venho de Iluanda eu, Não venho só